UM ENCORAJAMENTO A INVESTIRMOS NOSSOS RECURSOS FINANCEIROS NA OBRA DE DEUS

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

20\06\2024

TÍTULO

UM ENCORAJAMENTO A INVESTIRMOS NOSSOS RECURSOS FINANCEIROS NA OBRA DE DEUS

TEXTO

O quarto capítulo da epístola de Paulo aos filipenses guarda um verdadeiro tesouro de direção e incentivo quanto ao envolvimento dos salvos em Cristo com as necessidades financeiras da obra de Deus neste mundo. O objetivo do apóstolo nesta porção da epístola aos filipenses é agradecer-lhes pela generosa oferta enviada a ele pelas mãos de Epafrodito, que chegara a suas mãos em um período especialmente difícil em seu ministério, uma vez que se encontrava preso em Roma, aguardando o julgamento que por fim veio a fazer dele um mártir em Cristo. Paulo encoraja a continuidade desta atitude por parte dos filipenses intercedendo por eles junto a Deus de uma forma que ficou conhecida como uma de suas mais célebres orações “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Filipenses 4.19). Faremos bem em dar ouvidos a estas palavras.

Este encorajamento parte da verdade que as riquezas de Deus são infinitas, como pode ser visto nesta declaração. Paulo jamais poderia recompensar aqueles crentes por sua colaboração e os próprios filipenses estavam limitados por sua pobreza em relação a quanto dar e quando dar, mas Deus não estava sujeito a estas limitações, como o apóstolo já havia ensinado aos salvos em Corínto E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra” (2 Coríntios 9.8). Os recursos de Deus a fim de suprir as necessidades de seu povo são absolutamente infindáveis, de forma que Deus não depende da prosperidade de uma nação ou de uma pessoa específica a fim de que as necessidades financeiras de sua obra sejam supridas. Ele usará de seus servos, mas o suprimento para isto sempre virá o próprio Deus.

A segunda palavra de encorajamento dirigida pelo apóstolo diz respeito ao suprimento das necessidades de seu povo, ao nos dizer que o Senhor suprirá todas as vossas necessidades”. A confiança no cuidado pessoal do Senhor é requisito básico na vida daqueles que se dispõe a investir financeiramente na obra de Deus. É bom que constantemente nos lembremos do ensino do Mestre quanto a esta questão, quando nos diz “Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” (Mateus 6.25). Tal confiança quanto ao cuidado do Senhor é reforçada pela verdade registrada pelo apóstolo Paulo em sua epistola aos romanos, lembrando-nos da infinita generosidade de Deus para com seus filhos “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” Romanos 8.31,32). Deus nos deu seu Filho, como podemos duvidar que ele seja poderoso para nos acrescentar tudo o mais que for necessário?

O apóstolo completa este encorajamento nos fazendo lembrar que o resultado de investirmos na obra de Deus neste mundo poderá ser comtemplado “em glória, por Cristo Jesus”. Um bom exemplo desta verdade pode ser visto no verso 17 deste capítulo, quando Paulo diz aos filipenses Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta” (Filipenses 4.17). Aqui a expressão fruto” era a palavra usada para referir-se ao incremento produzido pelo dinheiro aplicado, e a expressão “cresça” refere-se ao fato que este investimento jamais seria perdido, mas cresceria abundantemente. Aqui os filipenses são descritos como aqueles que possuem uma conta corrente com o Senhor, nos céus, que vai registrando seu saldo, o qual será recompensado na eternidade.

Que assim façam os salvos do Senhor, investindo seus recursos de forma eterna, a fim de que o nome do Senhor seja conhecido e glorificado nesta terra.

 

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