O NASCIMENTO DE JESUS

 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

25\12\2024

TÍTULO

O NASCIMENTO DE JESUS

TEXTO

Ao falar-lhes sobre o nascimento de nosso Salvador o objetivo não é adentrar nas disputas quanto a tempos e datas, nem quanto a razão pela qual o celebramos especificamente neste dia, mas sim reconhecer como este fato histórico, o nascimento de Jesus Cristo, é um fato único na história da raça humana.

Primeiramente, é necessário reconhecermos que a importância inigualável deste fato não foi imediatamente percebida pelos homens daqueles dias. Sobre seu nascimento as Escrituras revelam apenas que Maria ... deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem   (Lucas 2.7). Seu nascimento, anunciado a simples pastores no campo, não recebeu imediata repercussão entre as autoridades civis e religiosas daquela época, que se atentaram para o fato apenas após o anuncio dos magos vindos do oriente, e mesmo assim com o objetivo de ceifar a vida do ainda menino Jesus. Foi com o passar dos anos que o nascimento de Jesus recebeu o devido reconhecimento, a ponto de dividir a história dos homens em antes e depois dele, estendendo-se por todas as áreas de nossa sociedade, mesmo após mais de dois mil anos deste acontecimento.

Porém, é o nascimento de Jesus um assunto doutrinário de importância nas Escrituras? Sim, o termo usado no Novo Testamento a fim de referir-se ao nascimento de Jesus é “em carne”, como utilizado pelo apóstolo João no primeiro capítulo de seu evangelho E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade(João 1.14). Também o apóstolo Paulo se refere a este acontecimento utilizando-se da mesma expressão E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória(1 Timóteo 3.16). João estabelece em sua primeira epístola que o reconhecimento ou não desta verdade, que Jesus Cristo nasceu em Belém, assumindo a forma de homem, é um fato central quanto a nossa fé ao dizer Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus(1 João 4.2,3).

Da mesma forma o propósito de Jesus ter encarnado é deixado muito claro nas Escrituras em suas próprias palavras Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo(João 6.51). Paulo diz aos colossenses sobre a importância central de sua encarnação ao atestar que “... agora contudo vos reconciliou. No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis(Colossenses 1.21b,22). Também em sua epístola aos romanos ele ressalta esta verdade ao dizer Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne(Romanos 8.3). Tudo isso ocorreu porque Jesus veio a este mundo em forma humana, nasceu em carne.

A tentativa de paganização do nascimento de Jesus não anula sua importância narrativa, profética e doutrinária. O que os salvos não devem é se deixar levar pelos símbolos pagãos e pelo sentimentalismo que envolve a comemoração de natal deste mundo. A tarefa da igreja é anunciar a este mundo que Jesus nasceu para morrer por nós!

 

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