DEVOCIONAL 16\02\2022 UMA PARÁBOLA ANTIGA PARA CRENTES MODERNOS #5 UM RETROSPECTO DA INFIDELIDADE DE ISRAEL SALMO 78.40 A 55
DATA
16\02\2022
TÍTULO
UMA PARÁBOLA ANTIGA PARA CRENTES
MODERNOS #5
UM RETROSPECTO DA INFIDELIDADE DE
ISRAEL
SALMO 78.40 A 55
TEXTO
O
Salmo 78 permite aos atentos leitores das sagradas Escrituras relembrar a
história da nação de Israel por meio da parábola aplicada por Asafe a seus
contemporâneos, a fim de exorta-los quanto a gravidade de se rebelarem contra o
Senhor. Tendo já descrito a desobediência do povo de Deus, os males causados
por seus descontrolados desejos pecaminosos, assim como a misericórdia pela
qual Deus os havia poupado em seu juízo, neste trecho Asafe faz um retrospecto
do êxodo de Israel desde a libertação do cativeiro egípcio até a entrada do
povo na terra prometida.
É
impossível descrever o êxodo sem denunciar a constante atitude de desobediência
por parte dos filhos de Deus, por esta razão é que Asafe inicia este trecho
recordando a dura servis de seus irmãos ao dizer “Quantas vezes o provocaram no deserto, e o entristeceram na solidão! Voltaram atrás, e tentaram a Deus, e
limitaram o Santo de Israel” (versos 40,41). Ao
dizer que eles “limitaram o Santo de Israel” o salmista se refere a
forma como trataram com descrédito os sinais que Deus havia realizado no meio
deles, como vemos no verso seguinte “Não se lembraram da sua mão, nem do
dia em que os livrou do adversário” (verso 42). Por isso Asafe passa a
relatar os sinais que Deus havia realizado ainda no Egito, que serviram como
exibições de seu infinito poder, a fim de relembrar sua geração dos grandes
feitos do Senhor dizendo “Como operou os seus sinais no Egito, e as suas
maravilhas no campo de Zoã” (verso 43). O salmista recorda a primeira das
pragas lançadas contra os egípcios “E converteu os seus rios em sangue, e as
suas correntes, para que não pudessem beber” (verso 44), assim como a
quarta, segunda e oitava pragas “Enviou entre eles
enxames de moscas que os consumiram, e rãs que os destruíram. Deu também ao
pulgão a sua novidade, e o seu trabalho aos gafanhotos” (versos 45,46). Asafe recorda da saraiva de pedras que destruiu as
plantações e matou os animais, finalmente fazendo menção a décima praga, que
ceifou a vida dos primogênitos egípcios “E feriu a todo primogênito no
Egito, primícias da sua força nas tendas de Cão” (versos
51).
É em meio a narrativa
destas demonstrações do poder de Deus que Asafe os faz recordar da forma
misericordiosa pela qual Deus tratou seu povo “Mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas, e os
guiou pelo deserto como um rebanho. E os guiou com segurança, que não
temeram” (versos 52,53), relembrando também o juízo lançado
sobre faraó “mas o mar cobriu os seus inimigos” (verso 53). Asafe
recorda seus irmãos de fatos que jamais teriam sido realizados não fosse pela
poderosa mão do Senhor “E os trouxe até ao termo do seu santuário, até este
monte que a sua destra adquiriu. E expulsou os gentios de diante deles, e lhes dividiu uma herança por
linha, e fez habitar em suas tendas as tribos de Israel” (versos 54,55).
Que esta narrativa
nos faça recordar e reconhecer o quão bom nosso Deus tem sido para conosco,
como bem nos diz o salmista “Bendize, ó minha alma,
ao Senhor, e não te esqueças
de nenhum de seus benefícios” (Salmo
103.2).
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