DEVOCIONAL DIÁRIO 26\09\2022 TÍTULO O SIGNIFICADO E APLICAÇÃO DA PALAVRA IMARCESÇÍVEL
DEVOCIONAL
DIÁRIO
26\09\2022
TÍTULO
O SIGNIFICADO E APLICAÇÃO DA PALAVRA IMARCESÇÍVEL
TEXTO
É
triste a realidade humana de desprezar as coisas eternas em prol de alegrar-se
temporariamente com coisas que tão rapidamente desaparecem.
Encontramos
nos escritos do Novo Testamento uma palavra grega que define muito bem a
qualidade daquilo que espera os salvos em Cristo na eternidade. O adjetivo amarantos aponta para algo que não pode murchar, a ponto de ser usado para
referir-se a uma planta que se tornou símbolo da perpetuidade, a flor de
amaranto. As traduções modernas se utilizam da expressão não murchar em lugar
da palavra imarcescível, o que não diminui seu valioso significado. Nosso
entendimento sobre esta verdade é enriquecido ao pensarmos na forma verbal
deste adjetivo, o verso maraino era usado no sentido de extinguir um incêndio,
significando quando algo era gasto, consumido, e usado principalmente quanto a
efêmera vida humana, como faz Tiago em sua epístola, onde a expressão grega é
traduzida por murchará, “Porque sai o sol com
ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto
perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos” (Tiago
1.11). A septuaginta, tradução grega do Velho Testamento, a utiliza também a
fim de referir-se à brevidade da vida humana nas considerações de Jó “Por um pouco
se exaltam, e logo desaparecem; são abatidos, encerrados como todos os
demais; e cortados como as cabeças das espigas” (Jó
24.24).
Porém, este sentido de extinguir,
de apagar, é revertido no Novo Testamento pelo uso do adjetivo negativo amarantos,
precedido da partícula negativa a e que aponta para aquilo que é
imarcescível, que não pode murchar, usado pelo apóstolo Pedro a fim de
referir-se a herança dos salvos em Cristo, “Para
uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada
nos céus para vós,” (1 Pedro 1.4). Pedro usa aqui de três adjetivos
a fim de nos instruir quanto aquilo que Cristo concederá aos salvos no céu: a
herança dos salvos é intocável pela morte, impermeável pelo mal e impenetrável
pelo tempo, ou seja, ao contrário das flores que com o tempo murcham e perdem
sua beleza, a herança dos salvos jamais murchará. O apóstolo Pedro volta a usar
este mesmo adjetivo no quinto capítulo de usa epístola, referindo-se a coroa
destinada aqueles que pastoreiam fielmente o rebanho do Senhor “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a
incorruptível coroa da glória” (1 Pedro 5.4). O sentido aqui é o
mesmo, a coroa que estes homens receberão é incorruptível, ou seja, é
literalmente composta de amaranto, sendo por isso perpétua, não perdendo sua
beleza e valor por toda eternidade.
Diferente das frágeis
alegrias concedidas neste mundo passageiro, as promessas de Cristo possuem a
qualidade de serem imarcescíveis, de nunca perderem seu brilho e valor. Por
mais que o prazer e a glória desta vida nos enganem com seu brilho falso e temporário,
Cristo promete aqueles que nele creem que a vida que ele lhes concede jamais
perderá seu brilho, mesmo em meio as dores e dificuldades desta vida, e que
esta permanente alegria é recebida unicamente por reconhecermos que
necessitamos dela e que Ele pe o único que pode concede-la. Que suas palavras a
mulher samaritana ecoem em nossos ouvidos “Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe
der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de
água que salte para a vida eterna” (João
4.13,14)
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