DEVOCIONAL DIÁRIO 02\03\2021 DUAS BARREIRAS QUE LHE IMPEDEM DE CHEGAR AO CÉU
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
02\03\2021
TÍTULO
DUAS BARREIRAS QUE LHE IMPEDEM DE
CHEGAR AO CÉU
TEXTO
Os anos iniciais do
ministério de Jesus foram acompanhados por uma multidão que o seguia ávida
pelos milagres e sinais operados pelo filho de Deus, como o apóstolo João
registra no sexto capítulo de seu evangelho “DEPOIS disto partiu Jesus para o outro lado do
mar da Galileia, que é o de Tiberíades. E grande multidão o seguia, porque via
os sinais que operava sobre os enfermos” (João 6.1,2). A narrativa que procede estes versos nos conta como Jesus
alimentou uma multidão composta por cinco mil homens, além de suas mulheres e
filhos, tendo dado graças por cinco pães e dois peixes, dos quais ainda
restaram doze cestos cheios após toda aquela multidão saciar sua fome. João
registra o que fez a multidão no dia seguinte “Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus
discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de
Jesus” (João 6.24). O diálogo registrado por João
a partir deste ponto é revelador a respeito dos verdadeiros interesses daqueles
homens, e faremos bem em dar ouvidos a este precioso ensino de Jesus.
Assim que interpelado
pela multidão a respeito de seu paradeiro, a resposta de Jesus é reveladora “Na verdade, na
verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque
comestes do pão e vos saciastes” (João 6.26).
Os sinais que Jesus realizava deveriam
despertar aquelas pessoas para a presença de Deus ali, mas eles só se
preocupavam com suas próprias necessidades físicas. Eles nem ao menos pensavam
no grande sinal que haviam contemplado, a multiplicação dos pães e peixes, e
sua profunda significação. Suas mentes estavam totalmente presas as coisas
deste mundo. Eles desejavam um líder político que os libertasse do império
romano, estavam presas as suas expectativas quanto aos acontecimentos que os
cercavam. O que faltava aqueles homens era um real interesse pelas coisas
espirituais, a mesma barreira que em nossos dias afasta multidões do caminho do
céu.
O argumento
seguinte usado por Jesus aplica uma metáfora muito bem entendida por aquelas pessoas
“Trabalhai, não pela
comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do
homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou” (João 6.27). Aqueles
homens sabiam o que significava trabalhar duramente. Eles eram em sua maioria
empregados dos grandes donos de terras, que lhes pagavam um valor irrisório por
seu serviço. Eles se esforçavam arduamente para conseguir o pão diário, mas não
se via neles o mesmo esforço quanto as coisas espirituais. É exatamente esta
falta de esforço em adquirir o conhecimento das coisas espirituais que se
constitui em uma terrível barreira que impede os homens de chegar ao céu.
Quantas coisas costumam ocupar a mente e o interesse dos homens, a maioria
delas absolutamente desnecessárias e temporais, enquanto que muito pouco ou
mesmo nenhum interesse é visto neles em relação as verdades eternas.
Estas duas
verdades foram capazes de acender naquela multidão uma pequena fagulha de
interesse pela sua própria salvação, mas não ao ponto de reconheceram o grande
oferecimento lhes apresentado por Jesus “Trabalhai, não pela
comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o
Filho do homem vos dará;” (João 6.27). Eles
não
percebem que se buscassem lhes seria dado o que sacia a alma.
Eis aqui uma grande promessa do evangelho: quantas
pessoas durante anos labutam na religião sem nenhum proveito, até que seus
olhos são abertos para perceber que aquilo que elas sempre buscaram está em
Jesus Cristo! Por isso ele tão amorosamente as encoraja “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis;
batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele
que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á” (Mateus
7.7,8).
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