DEVOCIONAL DIÁRIO 24\02\2023 O PODER DA ORAÇÃO E A RESPOSTA DE DEUS AS NOSSAS PETIÇÕES


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

24\02\2023

TÍTULO

O PODER DA ORAÇÃO E A RESPOSTA DE DEUS AS NOSSAS PETIÇÕES

TEXTO

Creio que muitas circunstâncias mal compreendidas em relação a oração levam os filhos de Deus a desprezar seu poder. A oração é um mecanismo que não falha, o que falha é nossa imatura compreensão em compreender a vontade do Senhor. Mesmo que Deus não responda as orações de seus filhos de acordo com a expectativa deles, experiência comum aos salvos em Cristo, isso não significa que que as promessas em relação a oração tenham falhado. Deus sempre responderá as orações de seus filhos, seja de forma a conceder-lhes o que desejam, seja negando o que podem ou mesmo os fazendo esperar pelo momento adequado.

Uma forma preciosa de aprendermos que Deus sempre responderá nossas orações pode ser entendida ao compreendermos a forma como ele responde nossas orações fim de que circunstâncias desfavoráveis sejam modificadas, a razão da maior parte de nossas orações. Encontramos no Novo Testamento dois exemplos claros desta questão, o primeiro em relação ao apóstolo Paulo, que por três vezes rogou ao Senhor que afastasse dele aquilo que ele mesmo denominou como um espinho na carne “E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim” (2 Coríntios 12.7,8). Também encontramos o Senhor Jesus vivenciando esta mesma circunstância momentos antes de sua crucificação, como registrado no evangelho segundo Mateus E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres... E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras” (Mateus 26.39,44).

Há três preciosas lições que podemos aprender a partir destas duas experiências. A primeira delas é que a Bíblia não nos diz que é pecado orarmos para que Deus modifique circunstâncias que nos são incomodas ou nos causem apreensão. Paulo fez isso por três vezes em 2 Coríntios 12. Jesus fez isso por três vezes em Mateus 26. Ao fazermos isso estamos reconhecendo nossa fragilidade e abrindo as portas para que Deus aja em nossa vida. O questionamento é parte de nossa natureza, a resposta é parte do amoroso cuidado do Senhor. A segunda preciosa lição é que a Bíblia também não nos diz que o Senhor sempre eliminará de nossa vida as circunstâncias que nos são desagradáveis. O Senhor não removeu o espinho na carne que incomodava o apóstolo Paulo, nem a cruz do caminho de Jesus. O que o Senhor nos promete é nos dar forças para suportarmos estas situações (1 Coríntios 10.13).

A terceira lição que aprendemos é que, antes de modificar as circunstâncias, o que o Senhor deseja é modificar e capacitar seus filhos. Jesus enfrentou a cruz como forma de capacita-lo a ser o sumo sacerdote que se compadece de nossas fraquezas, como dito na carta aos hebreus Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado(Hebreus 5.8). Paulo aprendeu de a suportar uma condição através da qual o Senhor lhe capacitaria “Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” (2 Coríntios 12.10).

Entenda que, antes de mudar as circunstancias possivelmente será necessário que Deus mude o seu coração, porém suas orações serão sempre respondidas no poder do Senhor.

 

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