DEVOCIONAL DIÁRIO 26\03\2023 O CONTRASTE ENTRE JUSTOS E ÍMPIOS


DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

26\03\2023

TÍTULO

O CONTRASTE ENTRE JUSTOS E ÍMPIOS

TEXTO

O problema da prosperidade dos ímpios em contraste ao sofrimento dos justos é um tema recorrente nas Escrituras, e o encontramos também no Salmo 37. O texto deste salmo nos permite saber que o salmista o escreveu já na idade madura, colocando-se como um observador cujas experiência na vida confirmam sua proposição. Este Salmo é especialmente importante para os que creem no Senhor por sua instrução a respeito de como deve o salvo reagir diante da perversidade praticada pelos ímpios.

O salmista é direto em sua primeira exortação ao dizer NÃO te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade” (verso 1). Ao invés de nos permitirmos agitar pela provocação dos ímpios o salmista nos chama a uma atitude de confiança “Confia no Senhor e faze o bem” (verso 3). Diante da oposição dos homens ímpios o conselho do salmista é claro “Deleita-te também no Senhor...confia nele, e ele o fará” (versos 4,5). O experiente salmista exorta os salvos a não se entregarem a ira diante do mal praticado pelos homens “Descansa no Senhor...não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos. Deixa a ira, e abandona o furor” (versos 7,8).

Outra verdade importante relembrada pelo salmista é que muito em breve as ações dos homens ímpios serão definitivamente julgadas, enquanto que a fidelidade dos justos será recompensada “Porque os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra” (verso 9). Tal expectativa é ressaltada pelo salmista ao dizer “O Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando o seu dia”. Por vezes os justos tem a impressão que o mal lhes vencerá, porém o salmista lhes lembra que a justiça do Senhor por fim prevalecerá, “Porém, a sua espada lhes entrará no coração, e os seus arcos se quebrarão. Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o Senhor sustém os justos” (versos 15,17).

A aparente prosperidade dos ímpios é apresentada pelo salmista como algo enganoso e passageiro, contrastando o fim de justos e ímpios “O Senhor conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre. Mas os ímpios perecerão...desaparecerão, e em fumaça se desfarão” (versos 18,20). Também suas atitudes são contrastadas, revelando a natureza de ambos “O ímpio toma emprestado, e não paga; mas o justo se compadece e dá” (verso 21), recebendo do Senhor a devida recompensa “Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados serão desarraigados” (verso 22). Neste ponto o salmista registra sua própria experiência a fim de confirmar seu ensino “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão” (verso 25).

Outro ponto ressaltado pelo salmista diz respeito ao resultado terreno da prática de vida dos homens, a quem o salmista aconselha “Aparta-te do mal e faze o bem; e terás morada para sempre.... Porque o Senhor ama o juízo...mas a semente dos ímpios será desarraigada” (versos 27,28). O salmista certifica-nos que o Senhor está atento as maquinações dos ímpios, protegendo e abençoando o justo “O ímpio espreita ao justo, e procura matá-lo. Senhor não o deixará em suas mãos, nem o condenará quando for julgado. Espera no Senhor, e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem desarraigados” (versos 32 a 34).

O Salmo 37 se encerra demonstrando a vaidade da prepotência dos ímpios, ao dizer “Vi o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal. Mas passou e já não aparece; procurei-o, mas não se pôde encontrar” (versos 35,36). Porém, quanto aos justos ele garante “Mas a salvação dos justos vem do Senhor...E o Senhor os ajudará e os livrará...porquanto confiam nele” (versos 39,40).

Portanto, confiemos no Senhor!

 

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