DEVOCIONAL DIÁRIO 22\10\2022 INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO: O LEGALISMO


DEVOCIONAL DIÁRIO

22\10\2022

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INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO: O LEGALISMO

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Desde o início do cristianismo houveram duas falsas vertentes doutrinárias que trouxeram grande prejuízo à igreja, o legalismo e o libertinismo. Dois mil anos depois, mesmo em tempos e lugares diferentes, estas vertentes continuam a ser encontradas em meio a igreja.

O legalismo é a crença de que obras humanas, como a guarda da lei mosaica, são suficientes a fim de se obter a salvação. Desta forma, o legalismo estabelece duas falsas premissas, primeiro o uso da obediência à lei como base da salvação, não reconhecendo a suficiência da obra de Cristo na cruz e ignorando o claro ensino bíblico a respeito das obras humanas, como nos ensina o apóstolo Paulo em sua epístola aos romanos “Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Romanos 3.19,20). Da mesma forma o legalismo irá procurar usar as obras da lei como um guia da vida espiritual, desprezando assim o ministério do Espírito Santo, como apresentado pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos gálatas Ó INSENSATOS gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós? Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?” (Gálatas 3.1,2).

Diante destes fatos, devemos reconhecer que encontraremos tais males também em meio aos salvos em nossos dias, mesmo entre as melhores igrejas que possamos citar. A igreja em Filipos é uma das igrejas em melhores condições descritas no Novo Testamento, uma igreja que apoiou o ministério do apóstolo Paulo mesmo em seus dias mais conturbados, como lemos terceiro capítulo da epístola endereçada pelo apóstolo Paulo a eles “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós. Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas, pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora” (Filipenses 1.3 a 5). Porém, mesmo isto não livrava a igreja em Filipos de enfrentar inimigos dentro e fora dela, como os inimigos externos citados pelo apóstolo Paulo no primeiro capítulo ao falar sobre pessoas que resistiam a seus ensinos “E em nada vos espanteis dos que resistem” (Filipenses 1.28). Encontramos em Filipos também inimigos internos, a ponto de Paulo os exortar “Nada façais por contenda ou vanglória” (Filipenses 2.3). Havia também em meio a igreja em Filipos indivíduos que procuravam causar dissensões causados por desentendimentos entre eles, como foi descrito por Paulo “Rogo a Evódia, e rogo a Síntique, que sintam o mesmo no Senhor” (Filipenses 4.2).

Tais fatos descritos pelo apóstolo devem nos levar a uma séria inquirição. Primeiramente, abandonemos o falso pensamento de que possa existir uma igreja sem problemas, uma vez que todas elas são compostas por pecadores. Da mesma forma, utilizemos como requisito quanto a nos ligarmos ou não a uma igreja não o fato dela ter ou não problemas visíveis, mas sim se ela ensina e pratica verdadeiramente a palavra de Deus. Não busquemos neste mundo aquilo que somente pode ser encontrado no céu, onde o pecado já não mais causará as dificuldades que hoje enfrentamos em nossa própria natureza caída. É necessário que pratiquemos a misericórdia para com aqueles que, como nós, lutam com seu próprio pecado a fim de servir a Cristo.

 

 

 

 

 

 

 

 

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