Devocional 11 de agosto\2020 O AMOR E A LEI
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
11\08\2020
TÍTULO
O AMOR E A LEI
TEXTO
No evangelho de Mateus capítulo 22 versos 37 a 44 “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o
primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os
profetas”.
Esta foi a resposta do Mestre ao doutor da lei que intentou
experimenta-lo perguntando-lhe sobre o grande mandamento da lei. Em sua visão
legalista, aquele homem era incapaz de perceber que, ao invés de 613
mandamentos a lei estava literalmente pendurada em apenas um só, o do amor. O
termo dependem significa pendurar, demonstrando sobre o que a lei estava
alicerçada. Fugia a compreensão daqueles homens extremamente religiosos que o
objetivo final dos mandamentos de Deus é a manifestação do amor. A respeito disso
o apóstolo Paulo escreveu aos romanos “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns
aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei...O amor não faz mal ao
próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”.
É interessante notar como
a questão da manifestação e padrão do amor foi sendo moldada por Deus em seu
povo durante sua história.
O princípio ensinado aos
judeus através da lei era majoritariamente negativo, você não deveria fazer ao
próximo o que não desejava que fosse feito a você. Por isso que ao tratar das
relações humanas os dez mandamentos usavam uma conotação negativa “Não matarás. Não adulterarás. Não
furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa
do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a
sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo”.
Quando Jesus iniciou seu
ministério, Ele elevou este padrão aquilo que ficou conhecida como a lei áurea
do amor, demonstrando o real objetivo do mandamento: devemos fazer ao próximo o
que desejamos que ele faça a nós, como descrito por Jesus em Mateus
capítulo 7 “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos
façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas”.
Não pensemos que este é o
padrão máximo do amor, pois o Senhor Jesus Cristo elevou-o a um patamar que
somente Ele poderia elevar. Em João capítulo 13 Ele nos diz“Um novo mandamento vos
dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns
aos outros vos ameis”. Eis aqui o padrão do amor que o Mestre nos chama
a cumprir não simplesmente se abstendo de realizar algo que venha a prejudicar
a outros, o que é bom; não somente fazendo pelos outros o que eu gostaria que
estes fizessem a mim, o que é ótimo; mas fazendo por outros aquilo que Jesus
Cristo fez por mim, o que é sobremodo excelente.
Em Jesus Cristo não há limites a manifestação do amor de Deus.
“Porque Cristo,
estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém
morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus
prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”
(Romanos 5.6 a 8).
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