Devocional 27 de agosto\2020 HÁ CONFISSÕES E CONFISSÕES DE PECADO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
27\08\2020
TÍTULO
HÁ CONFISSÕES E CONFISSÕES DE PECADO
TEXTO
Em primeira 1 João
capítulo 1 verso 9 lemos “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”.
A confissão de pecados é absolutamente necessária à
salvação. A menos que ocorra uma verdadeira e sincera confissão de nossos
pecados a Deus, não temos nenhuma promessa de que acharemos clemência no sangue
do Redentor. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará” é o que nos
ensina Provérbios. Porém há muitos que praticam
uma espécie de confissão da qual não resulta absolutamente nenhuma benção, uma
vez que a confissão destes não possui as
marcas que são requeridas por Deus, provando sua genuinidade e sinceridade e
demonstrando terem sido fruto da obra do Espírito Santo na mente e coração.
Enquanto uma pessoa diz "eu pequei" e recebe perdão, outra diz o
mesmo, porém segue seu caminho para envolver-se com pecados piores que antes e
mergulhar em profundezas maiores de pecado do que outrora havia experimentado.
Como exemplo disto
observe a conduta do faraó egípcio narrada no capítulo 9 do livro de Êxodo. Foi
após a sétima praga lançada por Deus contra os egípcios, uma saraiva que feriu
a homens e animais, destruindo tudo quanto havia no campo, que Faraó reconheceu
“Esta vez pequei; o
Senhor é justo, mas eu e o meu povo ímpios”. O faraó egípcio nos
serve de exemplo de um tipo de arrependimento do qual não se obtém proveito
algum: o arrependimento causado pelas consequências de nossos erros. Quando um
homem começa a colher o resultado de sua rebeldia, esta experiência amarga o
leva a temporariamente reconhecer que a causa de seus infortúnios está nele
mesmo. Porém o arrependimento que tem sua origem nesta causa é falso e
temporário, desaparecendo assim que suas consequências do pecado também
desaparecem. Foi assim que Faraó se comportou “Saiu, pois, Moisés da presença de Faraó, da cidade, e
estendeu as suas mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva
não caiu mais sobre a terra. Vendo Faraó que cessou a chuva, e a saraiva, e os
trovões, pecou ainda mais; e endureceu o seu coração, ele e os seus servos”.
Após este fato ainda vieram às
pragas de gafanhotos, as trevas e a morte dos primogênitos até que o
inconstante Faraó deixasse ir ao povo de Israel. Mesmo assim sua convicção de
pecado pouco durou, pois logo o vemos a perseguir o povo de Deus, até encontrar
o fim de seu grande exército engolido pelas águas do mar.
Faraó representa o tipo de pessoa
que encontra-se debaixo de uma falsa convicção de pecado. Assim como ele muitos
homens confessam “Pequei” porém sua fraca convicção logo é vencida por seu
apego ao pecado. Tais pessoas mostram-se preocupadas e tristes quando percebem
que não há outra saída a não ser reconhecer seus erros. Demonstram-se dispostas
a mudar de atitude e modificar sua conduta, porém mudam de idéia ao primeiro
sinal que aquilo que lhes impedia não ocupa mais seu caminho. Sua tristeza não
é uma demonstração de arrependimento, mas de desapontamento por terem sido
impedidas de continuar pecando como bem queriam. Terem sido confrontadas apenas
as aborreceu, não modificando em nada seu apego ao pecado e seus prazeres. Sua
vida inconsequente prosseguirá após a saraiva e as trovoadas desaparecerem do
céu.
É assim que você tem vivido?
Saiba então que há pelo menos duas situações muito perigosas diante de você. A
primeira é que você está andando em círculos, seu pecado o impede de progredir,
como bem diz Provérbios “Aquele que encobre suas
transgressões nunca prosperará”. O segundo problema é que, assim como
ocorreu a Faraó, sua jornada de rebeldia encontrará seu fim, e então poderá ser
tarde demais para pensar em verdadeiramente confessar seus pecados. “Aquele que crê no Filho
tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira
de Deus sobre ele permanece”.
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