Devocional 13 de agosto\2020 FIRMES E SEGUROS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
13\08\2020
TÍTULO
FIRMES E SEGUROS
TEXTO
Salmos 42. 1 a 5
1. ASSIM como o cervo brama pelas correntes das águas, assim
suspira a minha alma por ti, ó Deus!
2. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando
entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
3. As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e
de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?
4. Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a
minha alma; pois eu havia ido com a multidão. Fui com eles à casa de Deus, com
voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
5. Por que estás abatida, ó minha alma, e por
que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação
da sua face.
Os versos deste salmo
refletem bem como é a alma humana e seu constante conflito de emoções. Ao mesmo
tempo em que anela por estar na presença do Senhor o coração se angustia diante
da indagação “Onde está Deus?”. As lágrimas amargas e constantes se misturam a voz de alegria e louvor,
enquanto o abatimento extremo da alma disputa espaço com os louvores pela
salvação. A semelhança das vagas no mar, o coração humano transita em grande
velocidade entre a certeza exultante e as dúvidas do abismo. Faremos bem em entender
que há uma singela diferença entre a real e inabalável segurança do salvo em
Cristo Jesus e a sensação de segurança provada pelos frágeis vasos de barro.
A segurança do salvo é
compreendida e aceita tendo por base a investigação da sã doutrina bíblica.
Saber das cláusulas que asseguram sua segurança é trabalho ao qual todo cristão
deve investir tempo e seriedade. Paulo nos diz que o ministério pastoral deve
labutar por formar na mente do salvo uma sólida camada de conhecimento “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao
conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa
de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por
todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam
fraudulosamente”. Compreender que sua segurança da salvação está
firmemente amarrada ao caráter de Deus e não sofre variação servirá de grande
valia ao salvo em sua caminhada.
Porém outro tanto devemos
dizer a respeito da sensação de segurança provada por este mesmo cristão. Os
percalços da jornada poderão produzir no salvo uma sensação de desamparo tal
que o mesmo venha a duvidar do cuidado zelo de Deus por ele. O evangelho de
Mateus capítulo 8 nos narra o pânico vivido pelos discípulos do Mestre em meio
a uma tempestade no mar. Seu desespero os levou a clamar “Senhor, salva-nos! Que perecemos”. O bom Mestre lhes censura por seu descontrole “Por que temeis, homens de pequena fé? Então,
levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança”. A expressão usada por Jesus significa “Homens de pouca experiência com
Deus”. Mesmo que estivessem plenamente seguros devido a presença de Deus entre
eles, ainda precisavam a prender a pratica-la em meio as tempestades. A
sensação de segurança do salvo é fruto da sua íntima comunhão com Deus e pode
variar de acordo com sua experiência.
Fará bem o cristão em
dedicar-se ao estudo profundo da doutrina bíblica enquanto se dedica a prática singela da comunhão com o majestoso
Deus.
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