Devocional 24 de agosto\2020 A PENITÊNCIA NÃO É UM INSTRUMENTO DIVINO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
24\08\2020
TÍTULO
A PENITÊNCIA NÃO É UM INSTRUMENTO
DIVINO
TEXTO
Remonta a um passado
distante o pensamento humano de agradar seus deuses por meio de afligir-se
fisicamente. De formas variadas, povos de todas as regiões da terra usam a penitência
como meio de culto a divindades, e até mesmo o único e verdadeiro Deus é
buscado desta forma em religiões onde a Bíblia é um mero pretexto a suas
práticas.
Há aqueles que demonstram
rezões piedosas para a prática da penitência, pensando que com isto irão
enfraquecer o poder do pecado em seu corpo. Outros acreditam que a Bíblia nos
ensina que é necessário reparar nossos pecados por meio de alguma penitência a
fim de alcançar o perdão de Deus; religiões demarcam períodos específicos do
ano onde a penitência é vista como um remédio eficaz no combate a doenças
espirituais como o orgulho, á gula e a avareza. Há muitos que veem na
penitencia uma forma de receber graça diante de problemas que enfrentam; outras
realizam romarias de penitência agradecendo por favores supostamente
alcançados.
É preciso esclarecer que,
mesmo que seja praticada por diversas religiões e até denominações ditas
cristãs, a penitência não é uma doutrina bíblica e passou a ser praticada por
grupos que se denominam cristãos somente quinze séculos após o surgimento do
cristianismo. Infelizmente temos que reconhecer que resquícios destas práticas
ainda podem persistir na mente e no coração de muitos sinceros filhos de Deus
devido ao longo tempo em que permaneceram expostos a estes falsos ensinos antes
de conhecerem a Cristo. Devido a inclinação de nosso coração pecaminoso, que
sempre busca algum mérito pelo qual possa se gloriar, seitas tem encorajado
este falso ensino como algo aceito por Deus, utilizando preceitos bíblicos como
o jejum de forma prejudicial a saúde e contrária ao ensino do Senhor Jesus.
Olhando para a sã
doutrina bíblica, vemos que em parte alguma das Escrituras qualquer tipo de
penitência é capaz de perdoar pecados e que apenas o sangue do Salvador possui
esta capacidade, como nos diz o apóstolo Pedro “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata
ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição
recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um
cordeiro imaculado e incontaminado”.
Da mesma forma não é bíblico o ensino que colaboramos minimamente no
perdão de nossos pecados, uma vez que a Bíblia nos ensina a eficácia completa
do sacrifício de Jesus na cruz. Usar o jejum bíblico como meio de penitência é algo
reprovado pelo próprio Senhor Jesus em seu ensinamento “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados
como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens
pareça que jejuam. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu
rosto, para não pareceres aos homens que jejuas”. A tentativa de agradar a Deus através de sacrifícios físicos
é uma desonra a seu santo nome, nenhuma prática de homens pecadores pode
satisfazer a Deus. Por isso Ele enviou seu único Filho, para que pelo
sacrifício de si mesmo, alcançasse o favor de Deus “Mas agora na
consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo
sacrifício de si mesmo”.
Há um único sacrifício de nossa parte que agrada
a Deus, descrito no capítulo 13 da carta aos hebreus “Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é,
o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da
beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada”.
Comentários
Postar um comentário