Devocional 16 de agosto\2020 UM PRECIOSO BÁLSAMO AO CORAÇÃO EM LUTO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
16\08\2020
TÍTULO
UM PRECIOSO BÁLSAMO AO CORAÇÃO EM LUTO
TEXTO
Em João
capítulo 11 encontramos a narrativa do
encontro de Jesus com os familiares de Lázaro quatro dias após sua morte “Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os
judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. E disse:
Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus chorou”. Marta, Maria e seus familiares
não são os únicos que provaram da dor de se despedir de um ente amado, muitos
de nós também passamos por esta triste experiência, mas que encontra no Mestre
um amparo inigualável, tão bem descrito pelo apóstolo Paulo em sua carta aos tessalonicenses
“Não quero, porém, irmãos,
que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não
vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança”.
Encontramos
na forma que Jesus reage a atitude de Marta e Maria o primeiro grande encorajamento
a nossas almas. É notável como Marta não esconde sua decepção pelo desfecho dos
fatos “Senhor, se tu
estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”. Maria, assim como Marta, revela a a Jesus sua
frustração praticamente nas mesmas palavras. Ela também não procurou esconder de Jesus seus reais sentimento, lhe
revelando o questionamento que ocupava sua mente e coração. Em momento algum Jesus recriminou o
sentimento daquelas duas mulheres, Ele soube ouvi-las, assim como Ele
pacientemente ouve o murmúrio de dor de seus servos enlutados. A reação de
Jesus ao sofrimento de pessoas amadas foi a mais humana possível, “Jesus chorou”, não de remorso ou culpa, mas
porque é capaz de compartilhar conosco nossas mais profundas e tristes dores “Porque não temos um
sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que,
como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. O
compassivo Mestre sabe muito bem o que sente o coração humano diante da morte.
No
texto de João capítulo 11 encontramos um raio de fé que nos concede grande
encorajamento. Veja que mesmo após expressar sua frustração, a fé de
Marta em Jesus permanece inabalável, a dor da perda não é capaz de vencer nosso
Salvador. Sabedora que nem mesmo a morte tem a última palavra quando Jesus está
presente, Marta professa sua fé “Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá”. As palavras que Jesus dirige a
Marta ultrapassam o contexto daquela ocasião atingindo a todos nós, vão além
dos portais desta vida invadindo a eternidade “Eu
sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E
todo aquele que vive, e crê em mim, nunca irá morrer”. É proclamação do triunfo do Salvador sobre a morte, como bem
descreve o apóstolo Paulo “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó
inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e
a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a
vitória por nosso Senhor Jesus Cristo”.
Entenda que mesmo que nos garanta
que a morte não é a derrota final dos salvos, em momento algum Jesus diminuiu
sua triste realidade. Sua afirmação de
que a história humana não acaba na sepultura e que seu poder é suficiente para
vence-la nos entrega uma promessa maravilhosa, capaz de trazer alívio e
descanso ao coração não apenas de Marta e Maria mas também a todos nós que
sepultamos nossos amados que creram nEle como seu único e suficiente salvador:
o poder de Jesus Cristo triunfará!
Naquele mesmo dia Marta e Maria
receberam pela ressurreição seu irmão que havia morrido, assim como nós
reencontraremos nossos amados que hoje descansam no Senhor. Apenas um acontecimento
nos separa deste dia “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que
estão nos sepulcros ouvirão a sua voz”. Quando
a voz do Senhor ecoar, mais nenhuma lágrima restará.
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