Devocional 01\06\2022 A PERFEITA REFERÊNCIA DE PATERNIDADE
TÍTULO
A PERFEITA REFERÊNCIA DE PATERNIDADE
TEXTO
É
bem conhecido dos atentos leitores das sagradas Escrituras o décimo terceiro
verso do Salmo 103, que nos diz “Assim como
um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o
temem”. Em meio à confusão de uma sociedade perdida este Salmo
nos chama a segurança eterna da Palavra de Deus e de seus princípios imutáveis.
Mesmo que
os homens façam valer pela força suas vãs
ideologias, o testemunho do Senhor permanecerá inabalável, como
bem Paulo disse aos coríntios “nada podemos contra a verdade, senão a favor da
própria verdade”. A referência de paternidade oferecida pela
sociedade pós moderna revela bem o caos instaurado na mente e no coração dos
homens. Ao promover uma referência de paternidade distorcida, os homens
demonstram como sua errônea visão de Deus os tem levado ao abismo.
A perfeita referência de
paternidade somente pode ser encontrada na pessoa de Deus Pai, como bem o Mestre
nos ensina em seu sermão do monte “E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o
seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se
vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais
vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?”. O padrão
de onde extraímos aquilo que é bom e aceitável para nossos filhos jamais poderá
ser algo tão variável e suscetível as mudanças como o coração humano. É o
caráter do bondoso Pai que está nos céus que determina o que pais falhos e
pecadores desta terra devem fazer em relação a sua paternidade.
Nós pais terrenos possuímos
uma referência perfeita de paternidade quando observamos a ação do Pai
celestial para com seus filhos. Os versos de Mateus 7 refletem um Pai celestial
incapaz de fazer o mal a seus filhos, refletindo a eles uma segurança amorosa e
imutável de um Deus que jamais mudará. No passado Deus foi o Pai da nação de
Israel, hoje Ele é o Pai de todos aqueles que crêem em seu filho unigênito, como
diz Tiago “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do
Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. Sua
imutabilidade é nossa fonte de segurança.
Nossos filhos formam seu
entendimento de quem é o Pai celestial a partir da forma como seu pai terreno
exerce sua paternidade. Os preceitos da palavra de Deus para a família
estabelecem homem e mulher com papéis definidos e não cambiáveis. O papel que
cabe ao homem não pode ser exercido pela mulher, assim como o papel destinado a
mulher não pode ser feito pelo homem por absoluta inabilidade. E isso nada tem
a ver com o pecado, pois Deus determinou o papel de cada um ainda antes da
entrada do pecado na raça humana. Asseverar que o desenvolvimento da sociedade
justifica o abandono dos papéis estabelecidos por Deus é facilmente combatido
pelas evidências, toda sociedade que inverte a ordem da criação prova em si
mesmo o caos, pois onde não há um Pai celestial a quem podemos recorrer reina a
insegurança.
Mas ainda há esperança.
Voltemo-nos para Deus, pois “Assim como
um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o
temem”.
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