Devocional 10\05\2022 EM QUE MEDIDA JESUS CRISTO É REAL PARA VOCÊ?

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EM QUE MEDIDA JESUS CRISTO É REAL PARA VOCÊ?

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É bem conhecida dos atentos leitores das sagradas Escrituras a verdade revelada pelo apóstolo João no princípio de sua primeira epístola O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida. (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”

Durante o ministério do apóstolo João a heresia gnóstica ameaçava a existência do cristianismo, sendo, ao lado do judaísmo, os dois maiores opositores a mensagem do evangelho. Os gnósticos se consideravam superiores aos homens comuns, pensando possuírem uma revelação espiritual superior, e que a salvação da alma era fruto da participação nesta esfera espiritual revelada apenas aos iniciados. De acordo com o pensamento gnóstico, Cristo seria um destes espíritos evoluídos, que habitou o corpo de Jesus de Nazaré, mas que este corpo não seria verdadeiramente de carne e osso. A este ensino deu-se o nome de docetismo.

O apóstolo João usou de um argumento simples e irrefutável para demonstrar a falácia do gnosticismo. Ele fora um dos doze que acompanharam Jesus do início ao fim de seu ministério terreno, e, junto de Pedro e Tiago, um dos três discípulos mais próximos do Mestre. O argumento de João é manifesto no primeiro verso de sua epístola “O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”. Os olhos de João o viram, e mais do isto, o comtemplaram, ou seja, dispôs do tempo necessário para avaliar quem era aquele homem. Além disso suas mãos o tocaram, João usou de seu tato para certificar-se que Jesus era de carne e osso, e por isso João testemunha que Jesus Cristo é um homem real.

Devemos ser criteriosos quanto a possibilidade de um grupo de doze homens, habitantes da periferia de um dos maiores impérios surgidos neste mundo forgarem uma mentira que perdura por dois milênios a respeito de um homem que jamais existiu? Não teria sido muito mais fácil desmentir os discípulos e sua pregação a respeito de Jesus Cristo do que criar uma heresia para combater uma verdade que tanto os gnósticos quanto os judaizantes não tinham como negar? A vida terrena de Jesus Cristo, seu nascimento, feitos, morte e ressurreição é o fato histórico mais bem documentado na história humana, absolutamente irrefutável.

 

João completa estes versos dizendo “Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra”. A alegria resultante da perfeita comunhão com Jesus Cristo está ao alcance de todo aquele que reconhecer as abundantes evidências e, humilhando-se ao pé da cruz, reconhecer a autoridade de Jesus Cristo. Reconheçamos que a grande dificuldade do ser humano para com Jesus Cristo reside não nos fatos históricos, mas sim em sobrepujar seu próprio orgulho a fim de reconhecer que o profeta galileu é realmente quem Ele disse ser.

 

 

 

 

 

 

 

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