Devocional 19\06\2022 O SALMO 11 E A CONFIANÇA NO DEUS QUE NÃO PODE SER ABALADO

 TÍTULO

O SALMO 11 E A CONFIANÇA NO DEUS QUE NÃO PODE SER ABALADO

TEXTO

É tarefa difícil a nós seres do chamado mundo pós moderno entendermos  a complexidade que envolvia a vida de homens e mulheres que viveram nos séculos anteriores a encarnação do Messias. No milênio que antecedeu o aparecimento de Jesus Cristo a região denominada por nós de Palestina era ocupada por tribos e povos em sua maioria nômades, e as escaramuças e batalhas eram de certa forma frequentes. Este é o contexto que encontramos no Salmo 11, que tem por tema a confiança no Senhor em meio as lutas desta vida.

O primeiro verso deste salmo nos leva a encontrar o salmista em meio a uma aguerrida batalha, onde a fuga é vista como única forma de salvação como dizeis à minha alma: Fugi para a vossa montanha como pássaro?”. A resposta do salmista é imediata, negando-se a acreditar que tal sugestão tenha sido ventilada, NO SENHOR confio” é seu brado. Pense em quantas vezes os salvos em Cristo enfrentam esta mesma circunstância, sendo fustigados impiedosamente pelo inimigo enquanto a maligna sugestão da desistência é repetida incansavelmente, como se esta fosse a única solução. A atitude do salmista deve ser também a do discípulo de Jesus, NO SENHOR confio” deve ser o brado forte e convicto de todo aquele que conhece o Senhor dos exércitos.

Que o salvo é alvo constante das investidas do reino das trevas é fato confirmado pelas Escrituras e pela experiência dos soldados do Senhor Pois eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda, para com elas atirarem, às escuras, aos retos de coração”. Os dardos inflamados do inimigo percorrem o ar em busca dos salvos a fim de feri-los e, se possível, retira-los de combate. Tal animosidade do reino das trevas leva o salmista a refletir Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?”. Neste quesito o salvo goza de imensa confiança e intrepidez. Por mais que o reino das trevas milite a fim de abalar a estrutura que sustenta os combatentes do Senhor, a promessa do grande comandante dos salvos não poderá jamais ser vencida sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

A porção final do Salmo 11 conduz os crentes a refletirem em verdades eternas e que jamais serão removidas. “O Senhor está no seu santo templo, o trono do Senhor está nos céus”, nos lembrando que o trono de Deus continua em seu devido lugar mesmo diante da feroz animosidade das hostes malignas. O salmista também nos faz lembrar da justiça e juízo de Deus sobre os ímpios, demonstrando que o Senhor está atento a tudo o que ocorre “O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma. Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu copo”. O salmo se encerra com uma exortação que deve levar os salvos ao regozijo e fortalecimento “Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos”. O rosto do Senhor está voltado aqueles que amam as coisas que Ele também ama. Deus ama aos que se parecem com eles, mesmo que o mal e as trevas queiram os convencer do contrário.

Reconheçamos, pois, que no que concerne as coisas do Senhor, os salvos não conjugam o verbo desistir.

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