Devocional 23\06\2022 HÁ CONFISSÕES E CONFISSÕES DE PECADO
TÍTULO
HÁ CONFISSÕES E CONFISSÕES DE PECADO
TEXTO
Há uma verdade que todo ser humano devia se atentar, revelada pelo sábio
ao dizer “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas
aquele que as confessa e deixa alcançará misericórdia”. A
importância desta verdade reside no fato que a confissão e o abandono do pecado
são absolutamente necessários aquele que deseja viver em comunhão com Deus, e a
menos que ocorra uma verdadeira e sincera confissão de nossos pecados, não há
nenhuma promessa de que acharemos clemência no sangue do Redentor. Devemos também
reconhecer que há muitos que praticam uma espécie de confissão da
qual não resulta absolutamente nenhuma benção, uma vez que a confissão destes
não possui as marcas que são requeridas por Deus, provando sua genuinidade e
sinceridade e demonstrando terem sido fruto da obra do Espírito Santo na mente
e coração.
Como exemplo disto
observe a conduta do faraó egípcio narrada no capítulo 9 do livro de Êxodo. Foi
apenas após a sétima praga lançada por Deus contra os egípcios, uma saraiva que
feriu a homens e animais, destruindo tudo quanto havia no campo, que Faraó
reconheceu “Esta vez pequei; o Senhor é justo, mas eu e o meu povo ímpios”. Tal fato nos
serve de exemplo de um tipo de confissão do qual não se obtém proveito algum: a
confissão causada pelas consequências de nossos pecados. Quando um homem começa
a colher o resultado de sua rebeldia, esta experiência amarga o leva a
temporariamente reconhecer que a causa de seus infortúnios está nele mesmo, porém
a confissão que tem sua origem nesta causa é falsa e temporária, desaparecendo
assim que suas consequências do pecado também desaparecem. Foram necessárias
às pragas de gafanhotos, as trevas e a morte dos primogênitos até que o
inconstante Faraó deixasse ir ao povo de Israel. Mesmo assim sua convicção de
pecado pouco durou, pois logo o vemos a perseguir o povo de Deus, até encontrar
o fim de seu grande exército engolido pelas águas do mar.
Faraó representa o tipo de pessoa
que se encontra debaixo de uma falsa convicção de pecado, da mesma forma de
muitos que confessam “Pequei”, porém sua fraca convicção logo é vencida por seu
apego ao pecado. Tais pessoas mostram-se preocupadas e tristes quando percebem
que não há outra saída a não ser reconhecer seus erros. Demonstram-se dispostas
a mudar de atitude e modificar sua conduta, porém mudam de ideia ao primeiro
sinal que aquilo que lhes impedia não ocupa mais seu caminho. Sua tristeza não
é uma demonstração de arrependimento, mas de desapontamento por terem sido
impedidas de continuar pecando como bem queriam. Terem sido confrontadas apenas
as aborreceu, não modificando em nada seu apego ao pecado e seus prazeres. Sua
vida inconsequente prosseguirá após a saraiva e as trovoadas desaparecerem do
céu.
É assim que você tem vivido?
Saiba então que há pelo menos duas situações muito perigosas diante de você. A
primeira é que você está andando em círculos, seu pecado o impede de progredir,
como bem diz Provérbios “Aquele que encobre suas transgressões nunca
prosperará”. O segundo problema é que, assim como ocorreu a Faraó, sua
jornada de rebeldia encontrará seu fim, e então poderá ser tarde demais para
pensar em verdadeiramente confessar seus pecados.
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