Devocional 19\05\2022 O PROBLEMA DA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS

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O PROBLEMA DA PROSPERIDADE DOS ÍMPIOS

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O atento leitor das sagradas Escrituras encontra no livro de Jó um questionamento que tem preocupado a mente de gerações de filhos de Deus As tendas dos assoladores têm descanso, e os que provocam a Deus estão seguros; nas suas mãos Deus lhes põe tudo”. Atire a primeira pedra quem de nós, em algum momento da vida, não fez o mesmo questionamento que Jó.

O problema da prosperidade dos ímpios tem sido usado pelo inimigo das nossas almas contra todos aqueles que seguem pelo caminho da piedade. Ser tentado a questionar o procedimento de Deus para com os homens é algo que se deu não apenas com Jó, mas também com outros proeminentes personagens bíblicos, como Asafe, o grande regente musical de Israel, tendo suas palavras registradas no Salmo 73 Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios. Porque não  apertos na sua morte, mas firme está a sua força”. Jó seguiu nesta mesma direção ao questionar “Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se robustecem em poder? A sua descendência se estabelece com eles perante a sua face; e os seus renovos perante os seus olhos. As suas casas têm paz, sem temor; e a vara de Deus não está sobre eles”.

O que ambos tinham em comum? Além de suas vidas piedosas, o fato que passavam pelo vale do sofrimento. A tentação de questionar o procedimento de Deus costuma ser apresentada aos salvos quando estes passam por momentos difíceis. Jó e Asafe não pecaram ao manifestar seu inquietamento diante disto. Jamais pense que a tentação em si é pecado, pecado é sucumbir à proposta da tentação. A perplexidade destes homens apenas revela sua imaturidade em relação ao conhecimento das ações de Deus, seu questionamento revela sua incapacidade de entender como Deus pode agir assim.  Pecado seria julgar que Deus agiu de forma errada ao permitir a prosperidade dos ímpios, enquanto seus filhos enfrentam toda sorte de dificuldades neste mundo.

O inimigo usa de nossas próprias reflexões a fim de julgar o procedimento de Deus em relação a nós e em relação aos ímpios. Sua tentativa tem um alvo claro: colocar em nossa mente uma dúvida sobre o caráter de Deus: será que Deus é tão bom e justo como a Bíblia nos diz ser? Andar pelo vale do sofrimento enquanto os ímpios festejam sua iniquidade parece suprir a prova que faltava. As provações de Jó e o desencorajamento de Asafe enganosamente os fizeram pensar que a vida dos ímpios é repleta de folguedos e felicidade. Asafe reconheceu a tolice de seus raciocínios ao dizer Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles”.

Como devem os filhos de Deus enfrentar esta tentação? Primeiro: rejeite o pensamento que Deus em algum momento pode deixar de ser bom. Deus não muda “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. Segundo, enfrente está tentação convicto que Deus é e sempre bom! VERDADEIRAMENTE bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração”.

 

 

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