Devocional 18\05\2022 NOSSAS BENÇÃOS NÃO MERECIDAS

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NOSSAS BENÇÃOS NÃO MERECIDAS

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O atento leitor das sagradas Escrituras encontra no sétimo capítulo do evangelho segundo Lucas a narrativa do grande milagre realizado por Jesus na cidade de Naim “E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão; e, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar. E entregou-o à sua mãe. E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo”. Este incidente nos leva a pensar em quantas vezes Deus derrama suas bençãos sobre a vida de seus filhos sem que eles as tivessem pedido, sem que as esperassem e, muito menos, as merecessem. Eis aí um grande motivo para nos regozijarmos nEle.

A pequena cidade de Naim ficava próxima a Cafarnaum. Chegando à porta desta cidade, Jesus encontra um cortejo fúnebre, onde uma viúva conduzia o corpo de seu único filho ao pequeno cemitério localizado fora dos muros. É difícil imaginar uma cena mais triste e tão repleta de infelicidade. Jamais nos esqueçamos o que o pecado causou a nós seres humanos, como bem o apóstolo Paulo registra “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. Nenhum de nós está livre das garras deste tão grande inimigo.

O contemplar daquela cena provocou a compaixão de Jesus Cristo. Sem que ninguém lhe dirija qualquer pedido, ele se aproxima da triste mãe prestando-lhe consolo. E então o inimaginável acontece. Jesus ordena ao jovem falecido que se levante, o que imediatamente acontece, entregando-o ressurreto a sua mãe. Não há aqui qualquer outra razão para tão grande feito além da bondade de Jesus Cristo. Que grande engano é pensar que as bençãos de Deus são concedidas apenas aqueles que as merecem. Deus concede bençãos a homens bons e maus, não por quem são, mas apesar de quem são, “Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos”.

As bençãos não pedidas concedidas por Deus devem nos levar a um exultante temor. Ao mesmo tempo que nos alegramos, somos lembrados da majestade e santidade do pai de todas as bençãos. Diferente dos incautos leprosos que se esqueceram de voltar para agradecer, o demonstrar da bondade de Deus deve compungir nosso coração a reconhecer sua presença.  O clamor dos que comtemplaram o poder de Deus em ação levou-os a reconhecer Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo”.  Deus nos visita por meio de bençãos imerecidas, cabe a nós render-se diante de sua bondade, como bem nos ensina o salmista “Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens”.

 

 

 

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