Devocional 03\04\2022 O CONSELHO E BENÇÃO DO SALMO 1
TÍTULO
O CONSELHO E BENÇÃO DO SALMO 1
TEXTO
O bem conhecido salmo primeiro enfoca a benção que é concedida aqueles
que mantém um comportamento adequado diante das manifestações do pecado neste
mundo ao mesmo tempo em que priorizam a lei do Senhor em seu viver. A
felicidade é o resultado colhido quando praticamos a verdade expressa neste
salmo, como nos diz “BEM-AVENTURADO o
homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer
na lei do Senhor, e na sua
lei medita de dia e de noite”.
O salmo inicia por
três ordens negativas: não ande, não se detenha, não se assente com aqueles que
amam e praticam o pecado. Ao nos dizer que não devemos andar segundo o conselho
dos ímpios o salmista nos adverte sobre não vivermos de acordo com os padrões e
valores deste mundo. Isso será praticado se nos atentarmos para o fato que esta
influência somente ocorrerá se nos permitirmos privar da companhia daqueles que
erram em suas escolhas, nos assentando junto a eles e ouvindo suas vãs
promessas de liberdade e prosperidade proporcionadas pela vida mundana. Três
perigos são ressaltados aqui: o conselho dos ímpios, ou seja, a proposta de
pessoas que sabem que estão praticando algo mal e danoso para si mesmos e aos
outros, mas que não veem nisto algo reprovável; o caminho dos pecadores, a
estrada daqueles que seguem para sua própria perdição; e ainda a roda dos
escarnecedores, onde se assentam aqueles que zombam da pureza e santidade que
resultam na verdadeira prosperidade.
De homens sábios se
espera uma prática que contrasta com o comportamento de homens que andam
segundo seus próprios desejos. Se espera deles que amem a lei do Senhor e que
invistam seu tempo e capacidades em estuda-la e compreende-la. A história
registra que os pais judeus, ao ensinarem a lei do Senhor a seus filhos, davam
a eles mel sempre que aprendiam uma nova porção das sagradas escrituras, a fim
de associar a palavra do Eterno a algo doce como o mel. Ao nos dizer que o
homem sábio medita na lei do Senhor dia e noite, o salmista ressalta a
aprovação de Deus aqueles que se dedicam a conhecer sua vontade. Essa
satisfação de Deus para com aqueles que amam sua lei leva-o a planta-los fora
da sequidão e corrupção deste mundo, em um lugar regado e propício a seu
desenvolvimento, onde, no tempo certo, frutificarão, não perdendo suas
vigorosas folhas, que enfrentarão mesmo o mais forte inverno sem perder seu
vigor.
O salmista encerra
seu ensino falando sobre o futuro destas duas classes de pessoas. A respeito do
futuro daquele que dá ouvidos a lei do Senhor é dito “tudo quanto fizer prosperará”; mas a respeito daqueles que
rejeitam a lei do Senhor é dito que “não
subsistirão no dia do juízo”, quando o Senhor lhes pedir contas por seus
atos estes homens não terão formas para colocar-se de pé diante do grande juiz.
O último verso deste salmo nos diz “O
Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá”, revelando-nos que há apenas dois destinos
eternos: a presença abençoadora de Deus ou o banimento de sua presença.
Perceba, sua resposta a graça de Deus manifesta em sua palavra selará seu
destino eterno.
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