Devocional 24\04\2022 UM SALMO DE CONFIANÇA DIANTE DAS AFLIÇÕES
TÍTULO
UM SALMO DE CONFIANÇA DIANTE DAS
AFLIÇÕES
TEXTO
Há uma lição no Salmo
4 que faremos bem em aprender. Independente da origem de nossas aflições, o
Senhor sempre será aquele a quem recorremos e de quem recebemos livramento. Essa
verdade fica evidente diante no verso 1 “OUVE-ME quando
eu clamo, ó Deus da minha justiça...tem misericórdia de mim e ouve a minha
oração”. Davi precisa falar com
alguém a respeito de suas aflições, e é ao Senhor que ele recorre. Que esta
lição seja gravada profundamente no coração e mente de cada um de nós, é com
Deus que tratamos de nossas aflições, pois somente ele pode curar nossa
angústia e conceder-nos livramento.
O salmista mantém seu tom de confiança ao reconhecer “o Senhor separou
para si aquele que é piedoso; o Senhor ouvirá
quando eu clamar a ele” (verso 2). A
segurança de Davi repousava sobre o fato que o Senhor lhe conhecia, a ponto desta
confiança lhe levar a exortar-nos com um ensinamento precioso “Perturbai-vos
e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a
vossa cama, e calai-vos”.
Davi nos ensina que ninguém está livre de aflições, mas que a atitude certa
diante das aflições permite que não pequemos ao enfrenta-las, relembrando ao
nosso instável coração que o Senhor jamais falhou em nos socorrer. Prosseguindo
em recomendar a atitude correta diante das aflições Davi nos diz “Oferecei
sacrifícios de justiça, e confiai no Senhor”,
ao invés de nos desesperarmos e agirmos com estultícia diante das
aflições, somos exortados a manifestar sensatez e domínio próprio,
características daquele que está firme sobre a rocha.
Concluindo suas
palavras de encorajamento diante das lutas o salmista nos deixa saber o
questionamento dos homens ímpios diante das aflições “Muitos dizem: Quem nos
mostrará o bem?”. A indagação
daqueles que rejeitam depender do Senhor é que não há ninguém além do próprio
homem que possa socorre-lo diante das aflições. Ao ouvir estas palavras, Davi
clama pelo testemunho do próprio Deus “Senhor, exalta sobre nós a
luz do teu rosto”,
demonstrando o valor do socorro de Deus diante das aflições. Sua primeira
afirmação é contundente “Puseste alegria no meu coração, mais do que no
tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho”. A alegria dos homens
que rejeitam confiar em Deus vem das coisas terrenas que podem acumular. O
salmista, pelo contrário, prova da alegria do Senhor mesmo em meio a mais dura
aflição, algo que para aqueles homens é absolutamente impossível. Seu segundo
argumento é ainda mais avassalador “Em paz também me deitarei e dormirei,
porque só tu, Senhor, me
fazes habitar em segurança”. Qual homem é capaz de descansar em paz
enquanto atravessa um período de lutas e provações? As aflições perturbam os
homens e lhes roubam o descanso do sono. Mas para aquele que confia no Senhor o
sono da noite é reparador e seguro.
O capítulo 16 do livro de Atos
nos ilustra maravilhosamente bem esta lição, descrevendo a reação de Paulo e
Silas ao serem presos por pregarem o evangelho “E,
havendo-lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão...E,
perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos
os escutavam”
(Atos 16.23,25). Aprendamos, pois, que regozijar-se em meio as aflições é
privilégio dos salvos, enquanto aguardam o livramento do Senhor.
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